quarta-feira, 26 de maio de 2010

A ti, Ana Teresa

Não foi a primeira vez que pisaste o palco, mas para ti e para todos nós foi como se tivesse sido. Eras certamente muito pequenina quando isso aconteceu, visto que cresceste respirando os ares da SIT. Até és sócia desde o dia em que nasceste!
Nunca tinhas tido um papel a sério, mas foi desta! Sei que querias muito - talvez desta vez não tenha sido como tu sonhavas, porque foste apenas socorrer o grupo, que tinha uma falta e precisou de ti. E foste logo fazer o meu papel... Que orgulho me deste!
Deixa lá, não te preocupes! Entraste em cena como quem pisava o palco há anos: pudera, tens o teatro nas veias! Parecia que aquele papel estava sabido há meses, que, como nós, tinhas passado todo o Inverno embrulhada em mantas, no sofá da SIT, à espera da tua vez de entrar em cena. Mas não, estudaste o texto uma semana antes da representação e ensaiaste três vezes. Acredita que deves ter posto lágrimas nos olhos de muitos de nós.

Repara: a nossa primeira vez foi exactamente na mesma peça, com o mesmo papel! Desejo que como esta coincidência, tenhamos muitas assim. Que nos encontremos muitas vezes ao longo da estrada da vida, pelos caminhos do teatro.
Tenho, aliás, acho que todos temos muito orgulho em ti. Nunca desistas!


«Ao nosso palco,
Ao nosso mundo!»

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