Entre outros, da homenagem farão parte momentos de poesia escrita pela homenageada, dispersa pelos vários livros por si editados. Mais uma vez, a Sociedade de Instrução Tavaredense colaborará na homenagem com alguns dos amadores do seu grupo cénico e os seus grupo de dança "Dance4U" e grupo coral "Cantigas de Tavarede".
Haverá também uma pequena exposição de artes plásticas da autoria da Dra. Maria Almira (caricatura, trapologia, entre outras)onde se evocará igualmente a figura de seu pai, o jornalista António Medina Júnior.
Ninguém sabe que eu vivi.
Os sinos semeiam estrelas
Que eu deixei em testamento.
Os sinos semeiam estrelas,
Semeiam estrelas os sinos,
Que ninguém virá colher.
Nos campos e nas cidades
Há-de correr o meu bafo
Como um sopro de lembrança.
Ninguém sabe que eu vivi,
Ninguém ouvirá os sinos,
Mas eles semeiam estrelas,
Semeiam estrelas os sinos.
Maria Almira Medina, in Madrugada
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